Em uma sociedade contemporânea, tudo fica mais complexo,de forma que a verdade absoluta se afasta. Cada conceito tem formas diferentes de ser explicado e explorado.
Pensando no poder, como conceito analisado, logo vemos que existem diversas formas de poder nessa sociedade, desde o poder do pai sobre o filho até do Estado sobre cada indivíduo.
Para Michel Foucalt, existem diversos poderes que são exercidos no simples dia a dia do homem que os tornam mansos, produtivos e consumidores, ou seja, perfeitos para o capitalismo.
Cada instituição presente na vida do ser humano, tem cada vez mais importância, sendo que cada uma exerce um tipo de poder diferente sobre o indivíduo. A pessoa quando nasce já se ve automaticamente dentro de uma instituição, a família. A medida que vai crescendo o número de instituições vai aumentando, de repente é a escola, a igreja e consequentemente, o Estado, que sempre esteve ali. Em cada uma dessas instituições, o homem vai sendo domesticado, de forma que certas regras vão se repetindo até que a pessoa se habitua a essas condutas assim parecendo que sua liberdade não está sendo tomada, já que ouviu sempre as mesmas coisas.
Dessa forma, a sociedade se insere dentro de um poder disciplinar, ou seja, uma sociedade de controle. Onde o tempo, o espaço, vigilância e o saber permitem a eficácia desse poder que tem como objetivo conter o indivíduo dentro do capitalismo.
No Estado comtemporâneo, a lógica de Hobbes de que o Estado faz morrer e deixa viver é invertida, porque nessa sociedade se instaura um novo tipo de poder: o biopolítico.
Nesse novo modelo, no qual a vida é constantemente preservada, a morte passar a ser considerada um tabu. Tudo aquilo que garante a vida (saúde, educação, segurança) é o que é requisitado.
De forma, que nessa sociedade, a guerra entra como essencial para a preservação da vida. Já que a esta elimina os que são vistos como uma ameaça à vida das pessoas.
É importante lembrar de que dentro de uma sociedade de poder biopolítico, o poder disciplinar continua presente.